
Desde o último final da semana, a pedido do Governo do Estado Acre, o comando da Polícia Militar manteve dois policiais fazendo a escolta da estátua do Marechal Thaumaturgo de Azevedo, que fundou Cruzeiro do Sul há 104 anos. A medida foi adotada, quando servidores do município a pedido do Prefeito Vagner Sales, tentaram a demolição do local e a remoção da estátua para a Praça da Bandeira. Desde lá, os policiais se revezavam dia e noite para impedir a mudança.
O local foi construído pelo ex-prefeito César Messias através de um convênio com o estado, mas não houve autorização da Câmara de Vereadores. O prefeito Vagner Sales explicou que está buscando as medidas legais, pois afirma que quer apenas trabalhar e não confrontar com ninguém. "Eu não quero fazer estacionamento, quero tirar aquele monte da frente da catedral que é o nosso principal cartão postal. Não tem ninguém que venha à Cruzeiro do Sul, e não queira levar uma foto da catedral na bagagem, porque não existe outra igual em nenhum lugar do mundo", destaca.
O prefeito acha importante a preservação da história e está tentando a remoção da estátua para a Praça da Bandeira, porque entende que foi ali, onde a cidade começou. "Ali está o museu José Augusto, o Teatro José de Alencar, o Cais primeiro porto da cidade, a casa paroquial e a casa mais antiga da cidade, que estamos negociando e prendemos restaurá-la para que integre o patrimônio municipal. Estou enviando para a Câmara de Vereadores um projeto para fazer dessa praça, o memorial da cidade e toda história será trazida pra cá. Quem sabe não podemos fazer aqui a galeria dos prefeitos", diz.
Sales está buscando os meios legais para fazer as mudanças na praça Central da Cidade. Ele entende que quando se trata de praças, a responsabilidade e decisão de fazer as mudanças necessárias são do município, já que não existe nenhum documento comprovando a doação do local
ac24hroas
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