
Em maio [dia 4], a Associação dos Policiais Militares liderou uma manifestação pacífica, em que os policiais reivindicavam melhores condições de trabalho e salários. Na ocasião, os militares se concentraram em frente ao gabinete do Governador e sobre gritos de ordem pediam para ser atendido pelo chefe do executivo. A avenida Brasil, , foi interditada durante o protesto, dando um nó no trânsito na área central da cidade. Desde então, o major Rocha têm respondido a vários processos judiciais, inclusive pelas suas declarações a imprensa de que tinha revelações a fazer de supostas irregularidades na corporação. Aparentemente Rocha vem incomodando, e muito, a rotina do coronel Romário Célio.
“(...) mas, se me apertarem vou abrir a boca sobre umas coisas que sei que acontecem dentro da corporação, não sou homem de recuar. Não temo nada, estou numa luta que é da categoria”, disse o major ao ac24horas no calor das manifestações à época. As represálias foram intensas . Rocha, chegou a ficar semanas prestando depoimentos no Ministério Público Estadual (MPE), em resposta as denúncias da Procuradoria Geral do Estado e da juíza Regina Longuine da 1ª Vara da Fazenda Pública e Corregedoria Militar.
A associação dos militares (AME), é seus principais lideres: Natalício Braga e Wherles Rocha são acusados de puxar um movimento de greve na PM, ter provocado interrupção das ações militares como também prejuízos por conta do bloqueio durante o manifesto feito na Avenida Brasil em frente a “Casa Rosada” – gabinete do governo. Os denunciantes acusam ainda os manifestantes de estarem armados e de folga no ato público, e de terem descumprido ordens para encerrar o movimento.
Rocha disse que vai acionar a banca de advogados da AME e tentar impedir a decisão do comando, por meios jurídicos. Afirmou que está tranqüilo e vai responder legalmente as acusações. Segundo o major, ele ainda não tinha conhecimento oficial dos motivos alegados para sua prisão. Sabia apenas que chegando no quartel na tarde desta sexta, já receberia voz de prisão e teria que cumprir a decisão.
Wherles Fernandes Rocha, 40, acreano de Rio Branco, casado e com 2 filhos, é militar há 19 anos. É bacharel em Segurança Pública, formando de direito e jornalismo. Antes de se tornar um exemplo de policial militar, trabalhou como repórter fotográfico dos jornais O Rio Branco e A Gazeta e teve o privilégio de dividir a redação com ninguém nada menos importante do que José Chalub Leite.
ac24horas
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