Agente afirma que no domingo, refeições foram contaminadas com saliva de presos
A notícia de que um preso foi visto na cozinha escarrando sobre a alimentação, no último domingo, 26, foi o bastante para que os cerca de 640 agentes penitenciários decidissem promover uma paralisação na manhã desta quarta-feira, 29, no Complexo Francisco de Oliveira Conde.
Segundo informações do plantão de domingo, repassadas ao agente Landsteyner de Lima Wanderley, uma mulher, que prestava serviços na cozinha, foi retirada da função pela administração do presídio, a pedido dos próprios presos, para que pudessem jogar sujeira na alimentação dos agentes.
“Segundo os colegas do plantão, o preso escarrou na comida, que só não foi servida porque o gerente da cozinha alertou os agentes antes que eles comessem”, afirma Wanderley.
Eles acusam o Governo do Estado de desinteresse em resolver o problema. “Segundo soubemos por meio do Gil (que seria um assessor do Governo do Estado), a licitação para a alimentação na Penal sequer foi pedida pela Administração Penitenciária, e a reunião que seria marcada pelo deputado Edvaldo Magalhães (PC do B) não foi agendada”, afirma o agente.
Em agosto de 2008, segundo ele, foi prometido um repasse de R$ 352 para a alimentação, mas isso não aconteceu.
Edvaldo havia pedido nesta terça-feira, que eles desistissem de fazer um manifesto durante a visita do presidente Lula ao Acre.
Além do risco de contaminação da comida, os agentes penitenciários protestam contra a falta de um acréscimo de adicional noturno de 25% sobre o salário base, que é de R$ 1,7 mil, além de um reajuste de 20% por titularização, para quem tem nível superior.
Alegam ainda que a Lei 1.630/2004, no seu Artigo 170, sancionada pelo governador Binho Marques, enquadra os agentes como “agentes de polícia de carreira”, o que na prática seria o equivalente ao agente de polícia, ao delegado e ao escrivão, com direitos a utilizar porte de arma e a usufruir de todas as prerrogativas de um policial.
A falta de condições de trabalho também é outro agravante. Segundo Landsteyner Wanderley, 216 presos estão no Pavilhão “K”, o chamado “chapão”, onde estão disponíveis apenas duas algemas para eventuais retiradas de presos sentenciados.
fonte:agazeta.net
A notícia de que um preso foi visto na cozinha escarrando sobre a alimentação, no último domingo, 26, foi o bastante para que os cerca de 640 agentes penitenciários decidissem promover uma paralisação na manhã desta quarta-feira, 29, no Complexo Francisco de Oliveira Conde.
Segundo informações do plantão de domingo, repassadas ao agente Landsteyner de Lima Wanderley, uma mulher, que prestava serviços na cozinha, foi retirada da função pela administração do presídio, a pedido dos próprios presos, para que pudessem jogar sujeira na alimentação dos agentes.
“Segundo os colegas do plantão, o preso escarrou na comida, que só não foi servida porque o gerente da cozinha alertou os agentes antes que eles comessem”, afirma Wanderley.
Eles acusam o Governo do Estado de desinteresse em resolver o problema. “Segundo soubemos por meio do Gil (que seria um assessor do Governo do Estado), a licitação para a alimentação na Penal sequer foi pedida pela Administração Penitenciária, e a reunião que seria marcada pelo deputado Edvaldo Magalhães (PC do B) não foi agendada”, afirma o agente.
Em agosto de 2008, segundo ele, foi prometido um repasse de R$ 352 para a alimentação, mas isso não aconteceu.
Edvaldo havia pedido nesta terça-feira, que eles desistissem de fazer um manifesto durante a visita do presidente Lula ao Acre.
Além do risco de contaminação da comida, os agentes penitenciários protestam contra a falta de um acréscimo de adicional noturno de 25% sobre o salário base, que é de R$ 1,7 mil, além de um reajuste de 20% por titularização, para quem tem nível superior.
Alegam ainda que a Lei 1.630/2004, no seu Artigo 170, sancionada pelo governador Binho Marques, enquadra os agentes como “agentes de polícia de carreira”, o que na prática seria o equivalente ao agente de polícia, ao delegado e ao escrivão, com direitos a utilizar porte de arma e a usufruir de todas as prerrogativas de um policial.
A falta de condições de trabalho também é outro agravante. Segundo Landsteyner Wanderley, 216 presos estão no Pavilhão “K”, o chamado “chapão”, onde estão disponíveis apenas duas algemas para eventuais retiradas de presos sentenciados.
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