
Uma vida de medo, tensão e angustia. É assim que vive maioria dos agentes penitenciários que fazem a segurança nos presídios de todo o estado. Em Rio Branco a situação é bem pior. O ac24horas conseguiu através do ‘Recruta Zero’ fotografias comprovando as aflições que maioria dos jovens que assinaram contrato com o governo do estado para trabalhar no Instituto de Administração Penitenciária (IAPEN) vêm passando no presídio Francisco de Oliveira Conde.
Lá, eles são obrigados a transportar bandidos perigosos para os campos da Embrapa e de outras instituições sem dispor ao menos de um cassetete para se defender de um possível ataque criminoso. A Ordem de Serviço n. 006/2009, assinada por Cristiano Vendramin Cancian, diretor do CPUP – FOC, no dia 19 de fevereiro deste ano, abriga os agentes a acompanharem os prisioneiros sem nenhum tipo de armamento.
O diretor do presídio que assinou a ordem de serviço diz que a escolta de presos para o trabalho é de competência dos agentes penitenciários, não da Polícia Militar, que antes era quem acompanhava os prisioneiros durante seus deslocamentos. “Só que os policiais militares andam armados, enquanto nós trabalhamos apenas com as unhas e com os dentes. No caso de um ataque não teremos como nos defender”, diz um agente que ac24horas o nominou como “Recruta Zero”.
“Recruta Zero” conta que a Ordem de Serviço expedida pelo diretor do IAPEN obriga um, dos três agentes que fazem a escolta, a viajar sozinho na carroceria de um caminhão junto com 15 prisioneiros. “Somos obrigados a ficar o dia inteiro acompanhando os prisioneiros sem nenhum tipo de armamento, enquanto cada um dos criminosos ficam armados com terçados (facão) 128. Se eles quiseram, matam a gente a qualquer momento”, atenta.
Nosso informante lembra que o edital do concurso diz que a escolta dos presos seria feita pelos agentes, mas que os mesmos seriam acompanhados pelas polícias civil e militar, que dariam o suporte armado. “Eles parecem não se importar com as nossas vidas, não respeitam o que está no edital”, lamenta.
De acordo com “Zero”, o IAPEN esqueceu de ministrar o curso de armamento, munição e tiro, ficando até hoje todos os agentes inabilitados para utilizar qualquer tipo de arma. “Esse curso é de extrema importância para todos nós. Hoje estamos vivendo entre a vida e a morte, nossas famílias vivem preocupadas, não temos paz”, desabafa o agente.
(vania pinheiro ac24horas)
Lá, eles são obrigados a transportar bandidos perigosos para os campos da Embrapa e de outras instituições sem dispor ao menos de um cassetete para se defender de um possível ataque criminoso. A Ordem de Serviço n. 006/2009, assinada por Cristiano Vendramin Cancian, diretor do CPUP – FOC, no dia 19 de fevereiro deste ano, abriga os agentes a acompanharem os prisioneiros sem nenhum tipo de armamento.
O diretor do presídio que assinou a ordem de serviço diz que a escolta de presos para o trabalho é de competência dos agentes penitenciários, não da Polícia Militar, que antes era quem acompanhava os prisioneiros durante seus deslocamentos. “Só que os policiais militares andam armados, enquanto nós trabalhamos apenas com as unhas e com os dentes. No caso de um ataque não teremos como nos defender”, diz um agente que ac24horas o nominou como “Recruta Zero”.
“Recruta Zero” conta que a Ordem de Serviço expedida pelo diretor do IAPEN obriga um, dos três agentes que fazem a escolta, a viajar sozinho na carroceria de um caminhão junto com 15 prisioneiros. “Somos obrigados a ficar o dia inteiro acompanhando os prisioneiros sem nenhum tipo de armamento, enquanto cada um dos criminosos ficam armados com terçados (facão) 128. Se eles quiseram, matam a gente a qualquer momento”, atenta.
Nosso informante lembra que o edital do concurso diz que a escolta dos presos seria feita pelos agentes, mas que os mesmos seriam acompanhados pelas polícias civil e militar, que dariam o suporte armado. “Eles parecem não se importar com as nossas vidas, não respeitam o que está no edital”, lamenta.
De acordo com “Zero”, o IAPEN esqueceu de ministrar o curso de armamento, munição e tiro, ficando até hoje todos os agentes inabilitados para utilizar qualquer tipo de arma. “Esse curso é de extrema importância para todos nós. Hoje estamos vivendo entre a vida e a morte, nossas famílias vivem preocupadas, não temos paz”, desabafa o agente.
(vania pinheiro ac24horas)
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