por Redação 30/04/2025 21:50
A mutilação
ou corte da genitália feminina, infelizmente, é uma prática cultural que afeta
cerca de 200 milhões de mulheres e meninas e é imposta em pelo menos 25 países
africanos, de parte do Oriente Médio e da Ásia.
Essa prática
horrenda, que envolve a remoção ou dano ao tecido genital feminino, é a principal
causa de mortes de meninas na África, além de causar dores, infecções, danos
físicos e psicológicos para toda a vida, em meninas e mulheres que sobrevivem a
essa violência absurda.
Essas
culturas retrógradas “justificam”a mutilação na genitária feminina com base em
crenças culturais sobre o controle da sexualidade feminina e a possibilidade de
casamento. Mais de 200 milhões de
meninas e mulheres no mundo já passaram por esse tipo de mutilação, segundo
dados do Conare.
Desde que a
medida do refúgio foi adotada, em 2023, 377 pessoas foram protegidas no Brasil.
“A renovação sinaliza o compromisso brasileiro com o combate à violência de
gênero”, disse Jean Keiji Uema, presidente do Conare.
O Conare
decidiu manter, por mais dois anos, uma nota técnica que permite agilizar o
reconhecimento dessas mulheres como refugiadas.
O processo,
chamado de prima facie, dispensa entrevista e facilita a análise em casos de
violações evidentes de direitos humanos.
Amarilis
Tavares Busch, coordenadora-geral do Conare, disse o reconhecimento do refúgio
segue uma tendência internacional.
“A prática
vem sendo considerada internacional como razão para reconhecimento da condição
de refugiadas.”
Assim, a
atitude do Brasil coloca o país em evidência e atento às questões geopolíticas.
Essa terror
indescritível com meninas e mulheres tem que parar. Não há crença ou religião
que justifiquem tamanha violência e maldade.
inf.via/sonoticiaboa
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