Vanusa Souza Silva, de 21 anos, que também é filha de um policial civil, contou que ela e o esposo, Raimundo Oliveira do Nascimento, 19 anos, foram abordados pelos três homens que se identificaram como sendo policiais civis.
"Cadê o notebook e a máquina digital?", teria perguntado um dos agentes ao rapaz. Nascimento disse que não sabia, mas não esboçou reação à prisão. Porém, Vanusa resolveu protestar contra a prisão, dando algumas pancadas no párabrisa da viatura.
"Foi neste momento que eles me bateram e me levaram junto", afirmou.
No 2º Distrito Policial, para onde foram levados, Raimundo Nascimento ficou numa cela e Vanusa na permanência até serem abordados por um homem que seria o delegado de plantão.
"Ele veio pedir desculpas pelo ocorrido, lamentou que isso tenha acontecido e liberou meu marido", disse.
Após os exames de corpo delito, a vítima foi à Corregedoria da Polícia Civil, e pretende também processar os agentes na Justiça.
De acordo com a Assessoria de Comunicação da Polícia Civil, a Corregedoria informou que todos os procedimentos investigatórios serão tomados e que a Instituição "abomina qualquer tipo de truculência policial".
Segundo a Comunicação da Policia Civil, a filosofia da Direção de Polícia é a de que todo e qualquer abuso deve ser punido de acordo com a lei.
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