se elas não fossem tão influentes a um povo carente de cultura e
formação como o brasileiro. É notória a intoxicação de agendas políticas por
detrás de vários folhetins televisivos. Uma dessas agendas diz respeito à
pregação repetitiva, nauseante, quase como que uma hipnose, da ideologia LGBT
nas novelas da emissora Rede Globo. É um ato infame, da mais completa covardia
intelectual. Aquele cidadão comum (pego desprevenido no cansaço do trabalho e
depois do jantar) é bombardeado por cacoetes mentais e raciocínios falaciosos
implícitos, aos quais é induzido a absorver sem pensar, desarmado que está pelo
estratagema de propaganda disfarçado de diversão.
Recentemente a Rede Globo mostrou em sua novela das oito
"Amor à Vida" uma cena que deve ter passado despercebida do público,
mas que nem por isso deixa de ser menos chocante. Resta-nos saber se há realmente
"amor à vida" nos personagens da dita novela, já que a grande maioria
dos indivíduos ali retratados é composta de criaturas desajustadas, perversas,
sem a mínima noção de dignidade e moralidade. Existe amor à vida aí? Tenho lá
minhas dúvidas.
Vamos à cena: uma dupla de gays resolve ter filhos.
Procuravam mulheres que alugassem ou doassem seus ventres para gerá-los através
de inseminação artificial. Um dos gays começa a se questionar sobre as
qualidades da possível candidata a mulher doadora. Em conversa com seu amante,
preocupava-se se a fêmea não passaria alguma herança genética ruim para seu
futuro filho. Em outra cena duas mulheres surgem numa clínica de fertilização
para oferecer a barriga, todas bonitas, como num processo de seleção natural. Se
houve a intenção de transmitir alguma coisa positiva sobre os homossexuais, a
mensagem subliminar ficou bastante clara: a mulher e a criança não são pessoas.
São cobaias selecionadas em laboratório, para satisfazer o capricho narcisista
de dois machos sexualmente imaturos. A mãe é um objeto descartável, misto de
reles encubadeira viva e uma cadela com pedigree, enquanto a criança é um
bichinho de estimação, um cachorrinho que pode ser vendido em qualquer pet
shop.
A mulher e a criança são duas figuras alienígenas desta
relação. São coisificadas, conforme os abusos e delírios homossexuais. A fria
impessoalidade em relação à mulher, como a geração artificial da criança,
denuncia o desamor e desprezo pelos papéis da família. Se os dois machos são
incapazes de gerar uma vida por si próprios, precisam apelar a métodos cada vez
mais alienantes, manipulando indivíduos fora de seu universo, envolvendo-os na
loucura de sua alienação. Essa criatura que irá nascer terá sua mãe excluída em
sua vida. A criança só terá intimidade com sua genitora no momento da gravidez.
O amor natural que se espera dos pais não existirá. O que se colocará no lugar
é uma ficção ideológica forjada por duplas desajustadas. A criança terá que se
adequar a essa nova loucura ficcional.
Eu me pergunto: será que estes formadores de opinião débeis
mentais da Rede Globo já ouviram falar da palavra "amor"? Uma menina
concebida como macaca de laboratório (e não como fruto de uma relação de amor)
obviamente terá problemas emocionais sérios. O pai adotivo era um desajustado e
desequilibrado notório. A mãe, uma mulher completamente indiferente, que alugou
sua barriga por dinheiro. O pai biológico real? Não sabemos do paradeiro dele.
Cadê o amor neste universo? Onde estarão os laços que a vinculam à figura
amorosa do pai e da mãe para marcar presença em sua existência de filha? Essa
jovem provavelmente nunca viveu uma situação tão comum, tão corriqueira, como a
de ter um pai e uma mãe próximos e atuantes. Ela viveu sim a "nova
família", esse núcleo degenerado alardeado tão alegremente pelo atorzinho
global travestido de personagem homossexual.
A militância LGBT planeja criar uma situação na qual
milhares, senão milhões de crianças, se tornarão carentes e desamparadas. Serão
órfãs de referências éticas, morais e psicológicas genuínas. Serão infelizes e
depressivas, expostas a modelos nocivos, embasados numa sucessão de mentiras
inventadas por engenheiros sociais e militantes socialistas, que alimentam as
veleidades egocêntricas de um grupo marginal. O que ocorre nos EUA, na Europa,
como também no Brasil, ao modificar radicalmente as leis, a Constituição e o
direito civil, é um crime contra as crianças, contra a família natural e contra
a própria civilização.
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